Trajetória

Edson é carioca, nascido no bairro da Saúde, há quase setenta anos.
Vive na Tijuca desde os seus doze anos.
Fez o primário no Colégio São Bento e o ginásio e científico no Instituto Coração de Jesus.
Engenheiro mecânico formado em 1965 pela Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, na última turma do Largo de São Francisco.
É Mestre em Ciências da Engenharia de Materiais e Metalurgia pela COPPE-UFRJ.
Exerceu o magistério de engenharia a partir de 1969, tendo sido professor da UFRJ (Departamento de Tecnologia Mecânica), da UFF, da PUC-RJ, da Escola Naval, da Faculdade Souza Marques e da Universidade Gama Filho.
Embora dedicado ao ensino, sempre esteve presente nas atividades diretas de sua profissão, tendo atuado na Fábrica Nacional de Motores, na ITT-Standard Eléctrica e na Norsul Projetos Técnicos e Agrícolas, abrangendo atividades de produção industrial, elaboração de projetos de viabilidade econômica e análise organizacional (racionalização do trabalho e planejamento).

Foi Diretor Executivo do Instituto Tecnológico da PUC-RJ por quatro mandatos.
Foi Vice-Decano do Centro Técnico Científico da PUC-RJ, co-responsável pela execução e acompanhamento do Projeto FINEP de fomento à atividade técnico-científica da Universidade.
Membro do Grupo Elaborador do Plano Diretor da PUC-RJ, ao ensejo dos quarenta anos de fundação da Universidade.
Integrou o Comitê de Criação do Programa de Doutoramento do Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-RJ.
Foi Delegado do PREMESU, junto ao MEC, pela PUC-RJ, um programa encarregado da distribuição dos equipamentos de pesquisa oriundos do Leste Europeu no chamado Acordo do Café, acerto entre o Brasil e os países industrializados daquela região.
Integrou o corpo docente responsável pelas formações e posterior homologação do Curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Municipal de Varginha – MG.

Foi Conselheiro, por dois mandatos, do CREA-RJ, onde exerceu também o cargo de Assessor de Planejamento da Presidência — mandato Alberto Caruso — e Superintendente Executivo — segundo mandato Arciley Alves Pinheiro.
Ainda no CREA-RJ, foi Diretor em duas oportunidades, tendo sido membro das Comissões de Análise e Prevenção de Acidentes, Educação e Orçamento, e representante do Plenário nas Câmaras de Geologia e Minas e Agronomia.
Integrou o corpo de delegados do Rio de Janeiro no chamado Processo Constituinte do Sistema CONFEA-CREAs, mandato Frederico Businger, responsável pela alteração da Lei 5194-66 no que tange à eleição direta dos presidentes dos Conselhos Federal e Regionais.
Foi Conselheiro da FEBRAE – Federação Brasileira de Associações de Engenheiros — como representante da ABENGE — Associação Brasileira de Ensino de Engenharia.
Integrou o Comitê responsável pela organização e realização do evento de comemoração dos 200 anos de criação do ensino de engenharia no Brasil, promovido pelo CREA-RJ em parceria com o Instituto Militar de Engenharia e a Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

É membro eleito do Conselho Diretor do Clube de Engenharia, onde também integra o Conselho Editorial.
Atua nas Divisões Técnicas de Formação do Engenheiro e de Transportes e Logística do Clube de Engenharia.
Exerce, no mandato presidencial do engenheiro agrônomo Agostinho Guerreiro (2009-2011), a Gerência de Infraestrutura do CREA-RJ.
É associado do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro.
Foi membro atuante da Associação Brasileira de Ciências Mecânicas — ABCM — e da Associação Brasileira de Metais — ABM.
Congressista em eventos nacionais e do exterior relacionados com ciência e tecnologia industrial, tanto do campo de produção, quanto do organizacional.

É articulista, cronista e ensaísta, com cinco livros editados, até 2009. Sua abordagem literária prende-se ao objetivo de opinar sobre ética, de cujo estudo enunciou um pensamento pessoal que aplica sobre os campos histórico, psicológico, antropológico, educacional, religioso e político.
É membro da Academia Pan-Americana de Letras e Artes, de onde foi presidente entre 2007 e 2009.
Compõe o quadro acadêmico da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro e da Academia de Letras e Artes de Paranapuã.
Foi Diretor de Patrimônio da Confederação das Academias de Letras do Brasil, na primeira diretoria da entidade, de 2005 a 2007.
É membro da Sociedade Literária Eça de Queiroz, da União Brasileira de Escritores e do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro — Casa de Cultura Lima Barreto.
É possuidor de diplomas e medalhas de premiação literária e de reconhecimento ao mérito literário, oriundos do país e do exterior.
Dá nome, como patrono, a uma das cadeiras da Academia de Letras e Artes do Estado do Acre.
É membro do Movimento Nativista, onde integra o NEEMA — Núcleo de Estudos Mathias de Albuquerque —, para o qual coordenou as edições das obras: “O Caso Vale”, sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, e “Amazônia I”, uma denúncia documental sobre o avanço alienígena à rica terra e o papel das Forças Armadas na luta por sua preservação em mãos brasileiras.
É o tradutor, para o português técnico utilizado no Brasil, da obra “Princípios de Ciência e Tecnologia de Materiais”, editora Campus, do original “Elements of Materials Science & Engineering”, de Lawrence Van Vlack, editado por Addison Wesley. 

Exerceu, numa fase em que a entidade passava por reformulação, a Superintendência Executiva da AEPET — Associação dos Engenheiros da Petrobrás.
Na condição de gestor do ITUC – Instituto Tecnológico da PUC-RJ — foi autor de mais de 3.000 pareceres técnicos de interesse da indústria naval, da indústria de construção civil e do advento das prospecções petrolíferas em águas profundas — normalizações de procedimentos de soldagem de elementos de plataformas off-shore e on-shore.
Integrou o Comitê de Análise das Propriedades dos Materiais de Engenharia submetidos a altas temperaturas, que reunia pesquisadores do LCC — Laboratório de Computação Científica do CNPQ —, da PUC-RJ e da UFRJ.
Atuou, sob contrato específico, junto ao SEGEN — Serviço de Engenharia da Petrobrás — na fase de conclusão das construções da plataforma P19 e do navio P31, estabelecendo a ponte entre a coordenação da execução do projeto e a representação sindical dos operários metalúrgicos, no estaleiro Verolme – Angra dos Reis.

Entre os anos de 2004 e 2005, foi assessor parlamentar do Vereador Ricardo Maranhão, então líder do Partido Socialista Brasileiro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.